Equipes da Divisão Municipal de Vigilância Ambiental e Endemias, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (Divisa/SMS), estão em ação constante, percorrendo todos os bairros da cidade e realizando visitas domiciliares diárias. Seu objetivo é identificar e eliminar potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Além de suas atividades voltadas ao combate ao mosquito e às larvas, essas equipes desempenham um papel crucial ao orientar as famílias sobre a correta maneira de armazenar o lixo doméstico e a importância de depositá-lo nos locais apropriados, seguindo os horários estabelecidos para a coleta realizada pelo Serviço de Saneamento Ambiental de Marabá (SSAM).
Segundo Amadeu Moreira, Coordenador do Departamento de Endemias, a dengue encontra-se sob controle na cidade, com apenas 22 casos confirmados ao longo do ano. Ele atribui esse resultado ao incansável trabalho das equipes.
Amadeu Moreira, Coordenador do Departamento de Endemias, enfatiza: “Continuamos nossa luta incansável por meio da Vigilância Ambiental. Até o momento, registramos somente 22 casos de dengue este ano, um número consideravelmente baixo. Nossas equipes permanecem nas ruas, procurando e eliminando criadouros do mosquito.”
Amadeu Moreira, Coordenador do Departamento de Endemias
Contudo, Amadeu Moreira alerta que a população deve manter-se vigilante e zelar pela limpeza de seus quintais, evitando o acúmulo de água parada, detritos ao redor de suas residências e adotando outras medidas para melhorar o ambiente e impedir a formação de focos de reprodução do mosquito.
Na manhã desta terça-feira, 12, três equipes estavam realizando trabalhos de campo no bairro Francisco Coelho, popularmente conhecido como Cabelo Seco, onde visitaram famílias no residencial do PAC. Durante a visita, encontraram o senhor Joseí Pessoa, que destacou a importância de manter quintais bem cuidados e de evitar o acúmulo de água em recipientes: “Aqui, o mosquito é raro, pois cuidamos bem dos nossos quintais e evitamos água parada. É importante que todos façam o mesmo.”
Apesar das recomendações de Joseí Pessoa, nem sempre as coisas ocorrem conforme o desejado. Apenas a uma quadra de sua casa, em um terreno abandonado, os agentes de endemias encontraram uma grande quantidade de lixo doméstico descartado de forma inadequada, tornando-se um local propício para a proliferação das larvas do mosquito.
Joseí Pessoa, morador do bairro Francisco Coelho
Adonias Estumano, Agente de Endemias, ressalta que a situação de terrenos semelhantes ocorre em todos os bairros: “Vemos aqui onde as pessoas despejam lixo, infelizmente, mesmo com a coleta regular e abrangente, muitos ainda descartam o lixo de maneira irresponsável, tornando o local propício para a proliferação do mosquito.”
Amadeu Moreira, Coordenador de Endemias, também alerta para a chegada da temporada de chuvas na região, o que aumenta o risco de acúmulo de água parada, criando mais criadouros do mosquito. Ele insta a população a buscar atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ao apresentar sintomas como febre, dores no corpo e erupções na pele.
“O governo municipal continua se empenhando em manter a cidade limpa, com coleta regular de lixo. No entanto, as pessoas também devem fazer a sua parte, organizando o lixo de forma adequada para evitar exposição e a criação de novos criadouros. À medida que nos aproximamos da temporada de chuvas, todos precisam colaborar. E, em caso de sintomas suspeitos, é fundamental procurar uma unidade de saúde”, recomenda Amadeu Moreira. (Com informações da Secom PMM)
